Ando a ler o livro "O Poder do Agora", já me falaram nele imensas vezes, mas como tudo tem que ser na hora certa..... só me interessei por ele agora, melhor, tenho que corrigir, era a unica coisa que tinha para ler numa longa viagem que fiz.... e depois tudo fez sentido....lol
Não é nada que já não tenho lido e ouvido falar, mas aqui há a vantagem de estar tudo muito claro para todos, com tecnicas simples, sem se identificar com nenhuma religião ou prática espiritual, muito pelo contrario, são utilizados trechos de varias filosofias. O mais engraçado é mesmo o facto de me identificar completamente com o que ele diz, isto porque muitas vezes já fazia e sentia exactamente como ele, mas ainda não cheguei lá!! O objectivo para mim não é a dita "iluminação", mas sentir-me em Paz e consequentemente feliz sempre, sem que outros a possam perturbar. Ainda por cima para mim, que iluminação significa atingir este estado mas aproveitar tudo o que este planeta e a vida aqui me pode oferecer. Não vale a pena eu sou uma apaixonada pela Terra!
Vou deixar aqui uma pequena parte que achei mesmo muito importante para as pessoas que eu conheço que seguem fielmente mestres espirituais, ou um mestre espiritual. Aquilo que eu sinto e sempre senti, é aprender as tecnicas, ulitiza-las como as sentimos, mas temos que viver para aprender, ninguem pode faze-lo por nós.....aprender e seguir o nosso caminho que é unico e só nosso!
“Nunca personalize Cristo. Não dê uma forma de identidade a Cristo. Avatares, Mães Divinas, Mestres Iluminados, os pouquíssimos que realmente o são, não têm nada de especial como pessoas. Como não têm de sustentar o Ego, defende-lo ou alimenta-lo, são mais simples que pessoas comuns. Qualquer pessoa com um ego forte os olharia como insignificantes ou, mais provavelmente nem os veria.
Se você for atraído por um professor iluminado é porque já existe presença bastante em você para reconhecer a presença no outro. Egos são atraídos por grandes egos…. A escuridão não consegue reconhecer a luz…. Portanto não acredite que a luz esta fora de você ou que ela só pode vir através de uma forma especifica. Se só seu mestre for a encarnação de Deus, então quem é você? Qualquer espécie de exclusividade é uma identificação com a aforma, e a identificação com a forma significa o ego, não importa o quanto ele esteja disfarçado.
Utilize a presença do mestre para ver um reflexo da sua própria identidade por de trás do nome e da forma e para se tornar mais intensamente presente. Em pouco tempo você verá que não existe um “seu” ou “meu” na presença, a presença é única!
O trabalho em grupo também pode ser de grande utilidade para intensificar a luz da
nossa presença. Um grupo de pessoas atingindo juntas um estado de presença gera um
campo de energia de grande intensidade. Isso não só aumenta o estado de presença de cada
membro do grupo, mas também ajuda a libertar a consciência coletiva humana do seu
estado normal de dominação da mente. Essa prática vai tornar o estado de presença cada
vez mais acessível às pessoas. Entretanto, a menos que um membro do grupo já esteja
firmemente estabelecido na presença e consiga sustentar a freqüência de energia desse
estado, a mente pode facilmente voltar a dominar e sabotar os esforços do grupo. Embora
o trabalho em grupo seja valioso, ele não é o bastante e você não deve depender dele. Nem
de um professor ou de um mestre, exceto durante o período de transição, quando você está
aprendendo o significado e a prática da presença.
O corpo que podemos ver e tocar não consegue nos conduzir para dentro do Ser.
Mas esse corpo visível e palpável é só uma casca, ou melhor, uma percepção limitada e
distorcida de uma realidade mais profunda. Em nosso estado natural de conexão com o
Ser, essa realidade mais profunda pode ser sentida, a cada momento, como o corpo interior
invisível, que é a presença viva dentro de nós. Portanto “habitar o corpo” é sentir o corpo
bem lá no fundo, de modo a sentir a vida dentro dele e, assim, realizar que somos algo mais
além da forma exterior.
Mas isso é só o começo de uma jornada interior, que nos levará ainda mais fundo para
uma região de grande serenidade e paz, embora também de grande poder e de vida
palpitante. No início, talvez você só consiga ter rápidas visões dessa região, mas, através
delas, começará a perceber que você não é apenas um fragmento sem sentido em um
universo estranho, levemente suspenso entre o nascimento e a morte, com poucos
momentos prazerosos de curta duração seguidos de dor e, no final, de devastação. Por
baixo da forma exterior, estamos em conexão com algo tão grande, tão incomensurável, tão
sagrado, que não pode ser concebido, nem compreendido através de palavras, embora eu
esteja falando sobre ele agora. Estou falando não para dar a você alguma coisa em que
acreditar, mas para mostrar de que modo você pode conhecê-lo.
Enquanto sua mente absorver toda a sua atenção, você não conseguirá estar em
conexão com o Ser. A mente absorve toda a sua consciência e a transforma em matéria
mental. Você não consegue parar de pensar. O pensamento compulsivo se tornou uma
doença coletiva. Tudo o que você achava que sabia a seu respeito passa a se originar da
atividade mental. Sua identidade, como não tem mais raízes no Ser, se transforma em uma
construção mental vulnerável e indispensável, que cria o medo e este passa a ser a emoção
oculta predominante. Fica faltando, então, a única coisa que realmente importa em sua
vida, que é a percepção do seu eu interior mais profundo, a sua indestrutível e invisível
realidade.”
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