Que nos venha este dia que
amanhece.
Que nos chegue em toda a sua gloria
e esplendor e nos mostre a fragilidade humana frente ao
infinito.
Que dos confins de nós mesmos venha
algum grito ali prensado.
Que salte a nossa frente e,
virando-se em nossa direção, nos derrube sem receio
E nos mostre a fragilidade dos
velhos habitos que ainda usamos.
Que lembremos dos tantos sonhos que
inibimos.
Que essas sombras que dançam a
nossa volta, deixem escapar um cínico sorriso e
que saibamos rir de nós mesmos, nas
tantas faces em que nos entrevemos.
Que nossa pele seja sempre sensivel
ao toque alheio.
Que esse toque nos revele a tela do
coração que se anuncia no tempo que vem.
E que girando a roda da
oportunidade, nos deixemos embalar nas velhas cantigas que já
esquecemos.
Que nossa rigidez deixe de ser a
fortaleza que nos priva de mundos.
Que a saudavel ironia seja a
brincadeira das eternas Crianças numa roda de cura indiscreta.
Que a nossa mente exale o frescor
do perfume de uma primavera constante em nós
E que tudo isto não seja
simplesmente um desejo.
Que não sejam apenas palavras
escritas e mortas, assassinadas pela pouca energia que
dispomos....
Mas sim, eu evoco, sejam
sementes.
Sementes vindas no vento de nossa
luta,
Esse mesmo vento que não
cessa....
jamais...
E que fará de nossa vida uma louca
aventura que intentamos.
(Julian Corvo)
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Prece de um Aprendiz de Guerreiro
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